Com a pandemia do COVID-19 e a orientação coletiva de isolamento social, a economia sentiu o impacto negativo e a iniciativa privada já contabiliza os prejuízos do não faturamento. O governo segue lançando medidas para regular as relações e a economia na tentativa de minimizar os prejuízos.
“Acreditamos que as relações privadas entre locador e locatário e todas as questões relativas aos contratos, que são reguladas à luz da legislação do Código Civil e da Lei do Inquilinato já existentes devem assim ser mantidas, sem a interferência do Estado”, disse Cássia Ximenes, presidente da Câmara de Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI-Secovi-MG).
Com a crise econômica causada pela proliferação da doença, muitos proprietários terão que recorrer à Justiça para ter contrato de aluguel cumprido. Mas, para Cássia Ximenes, os profissionais do mercado imobiliário têm conhecimento e maturidade suficiente para fazer a mediação com bom senso, de forma justa e equilibrada para todos os envolvidos e dentro dos parâmetros legais.
“É preciso tratar caso a caso, analisando o histórico do contrato e os reais impactos que as partes sofreram em função do novo coronavírus. Precisamos buscar soluções individuais que preservem a posição jurídica. Podemos fazer uso de diversos mecanismos de negociação”.
A economia brasileira, que ensaiava reação, agora volta a mostrar toda a fragilidade causada pela pandemia e já sente os reflexos negativos do mercado mundial.
“O mercado imobiliário segue sendo o lugar mais seguro, em todos os sentidos. E diante de tantas incertezas no cenário econômico mundial, acreditamos que o patrimônio imobiliário tende a ser mais valorizado e procurado pelos investidores. Os profissionais têm se adaptado para atender os clientes e dar continuidade aos negócios. Afinal, temos que proporcionar a todos uma ‘casa’ para que possam ficar”.
O mercado imobiliário segue sendo o lugar mais seguro, em todos os sentidos