A pandemia do COVID-19 provocou reações em cadeia e atingiu em cheio todos os setores da economia – inclusive do mercado imobiliário que vinha embalado pela expectativa de crescimento em 2020.
Com o ineditismo da situação, não é fácil fazer previsões de comportamento futuro da sociedade. Afinal, o isolamento social faz o mercado desacelerar. Mas o setor segue firme com práticas que se adaptam ao atual momento.
“Estamos empenhados em fazer com que o mercado continue funcionando, incluindo os cartórios, que é um componente fundamental para que as transações continuem ocorrendo”, afirma Cristiane Magalhães Teixeira Portella, presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
O governo federal já anunciou um pacote de medidas específicas para o mercado imobiliário, que envolve diretamente o poder de crédito e o incentivo ao consumo no segmento, e, consequentemente, torna os empresários otimista a acreditar que vão continuar fortes.
“É como se ficássemos congelados por um período e depois vem a retomada acelerada. Acredito que o setor imobiliário será um dos primeiros a voltar da crise. Se formos capazes de não deteriorar, seremos a locomotiva para o retorno da economia”, afirma Cristiane Portella, que também é diretora de crédito imobiliário e consórcio do Itaú Unibanco.
Estamos empenhados em fazer com que o mercado continue funcionando