Mobilidade urbana é um desafio para as cidades brasileiras e a necessidade de se deslocar para realizar as atividades cotidianas é um processo que exige paciência com o trânsito.
O crescimento populacional também reflete o maior número de veículos em circulação. Só em Maceió, são 360 mil carros – 2.200 emplacados por mês.
“Esse aumento da frota, unido à falta de educação de alguns condutores, dificulta a mobilidade urbana. São motoristas que param em local proibido, trafegam na contramão, fazem fila dupla e outras posturas que dificultam o trânsito”, comenta o superintendente da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) Antônio Moura.
Outro problema da capital alagoana é transitar em vias na parte baixa da cidade. Com a área bastante ocupada por condomínios verticais sem garagem suficiente para abrigar todos os veículos, a rua vira estacionamento.
“Precisamos criar mais ciclovias e ciclofaixas para fazer com que as pessoas andem de bicicleta e menos veículos trafeguem diariamente na cidade de Maceió. E, além de criar novas vias de acesso, é necessário aumentar a fiscalização e criar condições de estacionamento. Estamos no processo de criação de um projeto de estacionamento público, o que permitirá que os condutores deixem de colocar seus veículos nas ruas”, disse o superintendente, que tem vasta experiência no comando da gestão pública.
A novidade a ser implanta em Maceió para permitir a melhoria na mobilidade urbana é o semáforo inteligente.
“Trata-se de uma estratégia para a otimização do trânsito. Na prática, os semáforos passam mais tempo no vermelho ou no verde, a depender do fluxo. Eles são interligados por GPS e trabalham de modo a melhorar o fluxo do trânsito e, consequentemente, a mobilidade urbana” afirma Moura, que é pós-graduado em gestão de projetos.