Nos últimos meses foram muitas as novidades para o mercado imobiliário. Para o sócio e Diretor Comercial da Thaís Imobiliária, Hugo Leão, o mercado de imóveis está passando por um momento estável.
“Acredito que a queda da taxa de juros, a redução do desemprego e a ampliação das possibilidades de utilização do FGTS para compra de imóveis vão possibilitar uma valorização dos preços para locação e vendas”.
A Thaís Imobiliária atua em Brasília, no Distrito Federal. Segundo o sócio da empresa, o PIB do DF teve uma leve queda em 2017, mas continua sendo o 5º maior do país devido ao funcionalismo público.
“Com menos dinheiro na economia, os preços de aluguel e venda tiveram uma queda de 1% e 1,67% respectivamente nos últimos 12 meses. No acumulado do ano, porém, houve uma valorização positiva de 1,79% para locação, o que mostra um aumento da procura por aluguel em decorrência da melhora gradativa na economia”.
A empresa faz parte da Rede Avançada de Locação (RAL). Para Leão, a principal finalidade do grupo é a troca de experiências.
“Sempre voltamos das reuniões com mais entusiamo para melhorar os serviços das nossas empresas e, nos últimos 10 anos, conseguimos triplicar o tamanho da Thaís Imobiliária graças às informações que são trocadas em cada encontro”.
As empresas que participam da RAL são parceiras e segundo explica Hugo Leão, funcionam como braços umas das outras em cada estado, permitindo que as imobiliárias possam aceitar fiadores em todo Brasil. “Além disso, é mais fácil negociar com bancos, seguradores e fornecedores. Todos ganham”.
A manutenção da taxa Selic abaixo de 10% abre uma série de possibilidades para o mercado imobiliário. E de acordo com Hugo Leão, o aumento da concorrência força as imobiliárias tradicionais a investirem em tecnologia e inovação a fim de ganhar o consumidor final.
“O futuro do mercado imobiliária é um ambiente onde sobreviverão apenas os que se adaptarem a todas estas mudanças que facilitam a vida dos consumidores”.
O diretor da Thaís Imobiliária acrescenta que o mercado já está reaquecendo naturalmente com a melhoria da economia, mas, uma das grandes possibilidades é a estruturação de fundos de investimento imobiliário (FII) com finalidades residencial.
O futuro do mercado imobiliária é um ambiente onde sobreviverão apenas os que se adaptarem
“Não há nenhum fundo de investimento imobiliário com a finalidade residencial hoje no Brasil, mas, acredito que, assim que os fundos perceberem este filão, o mercado irá se aquecer ainda mais. Os FII residenciais representam uma maior rentabilidade para os investidores, são isentos de Imposto de Renda e menos arriscados que os tradicionais FII com finalidade comercial”, enfatiza Pedro Novaes, que é pós-graduado em Gestão Financeira.