Em 2021, toda sociedade seguiu sentindo os impactos da pandemia da Covid-19, claro, agora em graus menores, devido ao avanço da vacinação. Ne reta final do ano, as coisas parecem estar voltando ao normal e o mercado começa a fazer projeções de como serão as coisas no novo ano. Para o economista Eduardo Luíz, CEO da Epar, o mercado imobiliário é um dos poucos que continuam com boas perspectivas de melhoria no próximo ano.
“A necessidade do isolamento social para conter a propagação do coronavírus fez com que as pessoas passassem mais tempo em casa. Essa transição nas configurações da rotina é um ótimo indicativo para o mercado imobiliário. A procura por imóveis maiores, com espaços para home office, tem sido a principal escolha dos consumidores. Morar perto do trabalho também não é mais uma das maiores preocupações na hora de escolher uma nova propriedade”, afirma.
De acordo com Eduardo Luíz, ter uma propriedade imobiliária segue sendo uma das formas de investimento mais procuradas. “Outra tendência que já vinha ganhando força durante os últimos anos e promete continuar em alta, é o aumento de projetos sustentáveis que utilizem energias limpas e renováveis. O investimento em novas tecnologias no setor de construção civil tende a aumentar, garantindo maior agilidade e cumprimento dos prazos”, destaca.
A adoção de novas tecnologias para venda e aluguel vem crescendo no setor imobiliário. Com a diminuição das burocracias na contratação e a otimização do tempo, a locação digital se mostra uma excelente saída para o aumento da agilidade de contratos fechados e da lucratividade. “O próximo ano será desafiador, mas com grandes chances de um desempenho melhor do que o último ano”, afirma o economista.
O próximo ano será desafiador, mas com grandes chances de um desempenho melhor do que o último ano