A pandemia da Covid-19 trouxe inúmeros desafios para diversos segmentos da economia e deve ter seus reflexos presentes na sociedade por um longo período. Fica claro, no entanto, que as empresas evoluíram tecnologicamente para se adaptar às necessidades impostas pelo momento, utilizando de ferramentas que hoje são indispensáveis.
Para Leonardo Baggio, vice-presidente de Locação do Sindicato da Habitação e Condomínios (Secovi-PR), a sociedade vive hoje uma fase histórica de transição social. “Isso envolve de maneira especial as relações entre empresas e clientes. O distanciamento pode ser físico, mas a manutenção de um bom relacionamento é mais necessária do que nunca para a sobrevivência dos negócios”, afirma.
Segundo Leonardo, o ramo imobiliário é um exemplo, especialmente quando o assunto são locações. Ele afirma que zelo e atenção são imprescindíveis neste momento, pois além da crise sanitária, o desemprego e o fechamento de negócios, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), que é utilizado para calcular o reajuste de aluguéis, teve alta histórica em junho deste ano chegando a 35,75%.
“Apesar disso, temos conseguido manter o mercado da locação saudável, usando inteligência e, principalmente, disposição para realizar o contato real, ainda que virtual. A intermediação deu espaço à mediação e assim temos seguido: ouvindo proprietários e inquilinos, buscando a argumentação correta, a concordância e a empatia entre os envolvidos”, destaca Baggio.
Segundo o vice-presidente de Locação do Secovi-PR, as imobiliárias estão atentas, investindo em tecnologia e inovação, aproximando-se de startups, buscando diferenciais e valorizando ainda mais o que, segundo ele, continuará sendo primordial: o contato humano.
A manutenção de um bom relacionamento é mais necessária do que nunca para a sobrevivência dos negócios