Os reflexos da crise econômica brasileira vivida nos últimos anos ainda são sentidos pela sociedade. Cada estado reagiu de forma diferente para contornar, mas, inegavelmente, o setor da construção civil foi fundamental no processo de retomada e geração de emprego e renda.
“A construção civil é um setor que naturalmente alavanca a geração de empregos. Alagoas ainda sofre com muitos reflexos dessa crise econômica. Mas de um ano pra cá, o estado já consegue gerar empregos e o saldo de contratação em 2018 é positivo – um dos alavanques é puxado pela indústria da construção civil”, afirma o superintendente regional do Trabalho em Alagoas, Victor Cavalcante.
Porém, inegavelmente, quando o Brasil enfrenta uma crise econômica, um dos setores mais impactados por ela é a construção civil.
“Neste momento, a questão é muito mais macro, no sentido de um cenário nacional refém das mudanças econômicas, do que propriamente de relação empregatícia. Mas as atuais modificações da reforma trabalhista que vivenciamos facilitam as contratações e também trouxe novos formatos negociações que estimulam as contratações”, enfatiza Victor Cavalcante.
Para o superintendente regional do Trabalho em Alagoas, apesar das controvérsias iniciais na definição da nova Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), já é possível perceber seus efeitos nas relações de trabalho.
“O saldo de contratações em Alagoas é positivo. Embora não seja o cenário ideal, este já é um dos reflexos da reforma trabalhista. Ainda que haja diferentes opiniões sobre o assunto, o que é natural de uma democracia, as mudanças da CLT produzem reflexos que, a meu ver, na geração de emprego e renda são positivos”.